A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, defendeu no domingo [20.11.2022], em Luanda, um trabalho conjunto entre todos os sectores da sociedade global angolana para a devolução da paz nas estradas.
“É hora de desenvolvermos um trabalho conjunto para devolver a paz nas estradas e todos juntos devemos agir já, salvar vidas, garantindo a segurança rodoviária”, frisou a Vice-Presidente da República, quando intervinha por ocasião do Dia Mundial em Memória às Vítimas da Estrada.
Na sua intervenção, Esperança da Costa referiu que as teorias da investigação sobre os acidentes rodoviários referem que os mesmos resultam da falta de harmonia ou da ruptura entre os três principais elementos do Sistema de Trânsito que são o homem, o veículo e a via, onde o segundo, sendo o condutor, passageiro ou peão, é o protagonista, com cerca de 90 por cento dos acidentes provocados, quer por agir de forma negligente ou por imperícia, ou ainda dolosa.
A Vice-Presidente disse que foi já lançado um novo modelo de ensino da condução e habilitação legal para conduzir, indo em conformidade com o Decreto Presidencial 203/16, de 29 de Setembro. O objectivo, acentuou, é substituir o modelo de avaliação oral, que até então tem sido praticado, por ser um processo propenso a um conjunto de subjectividades, e implementar os exames multimédia ou escrito, a nível nacional.
Esperança da Costa sublinhou que este modelo não é ainda o mais desejável, mas representa um passo importante para melhorar a qualidade dos futuros condutores e contribuir para a redução das taxas da sinistralidade rodoviária.
Ao Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito, ONG, CEAST, CICA e demais parceiros, a Vice-Presidente da República agradeceu pela promoção e desenvolvimento da actividade de sensibilização sobre a prevenção e segurança rodoviária no sentido de evitar mortes e sequelas.
Instituído pela ONU, em 2005, o Dia Mundial em Memória às Vítimas da Estrada propõe-se despertar a sociedade global sobre a necessidade de uma urgente implementação de acções capazes de fazer face ao avanço galopante dos níveis de sinistralidade rodoviária.